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20 de janeiro de 2015

Série Revelações




Eu tenho medo de escrever.

É isso mesmo. Eu tenho medo de escrever e embora essa não seja a minha primeira oficial revelação, eu achei melhor já falar logo sobre isso.

Eu amo escrever e ao mesmo tempo morro de medo de fazê-lo. Não sei porque. Talvez seja porque eu sei o tipo de leitura que eu gosto e não aceitaria escrever nada menos do que o que eu mesma gostaria de ler.

Talvez seja porque eu não sei a reação que as pessoas vão ter ao lerem o que escrevi ou talvez tenha a ver com as muitas outras revelações que vou fazer aqui no blog. Não sei.

Muitas pessoas que não me conhecem pessoalmente, que só me conhecem através desse blog, redes sociais ou de me verem em reuniões ou até mesmo da igreja, podem ter a ideia errada de que eu tenho tudo direitinho na minha vida, que a minha vida é maravilhosa, que eu quase não cometo erros ou que sou muito sábia (não sei se alguém realmente pensa assim, mas em todo caso kkk).

Assim como sobre os filmes que eu escrevo, a realidade não poderia estar mais longe da verdade e é por isso que eu decidi começar essa série aqui no blog.

Pra mim é mais fácil aprender algo através das experiências de uma pessoa. Por exemplo, se uma amiga minha fala sobre todas as suas conquistas e como a sua vida é melhor e bem diferente do que era antes, eu fico feliz e celebro com ela mas ali acaba aquela história. Mas se ela me conta sobre as suas lutas, de como foi difícil pra ela e sobre as vezes em que ela errou, eu te digo, ela terá a minha atenção absoluta pois essa é a realidade das coisas. E é com isso que eu me identifico.

Não é por isso que a maioria das pessoas amam assistir filmes baseados em histórias reais? Elas querem algo verdadeiro, algo mais do que simplesmente uma história bonita e comovente. Elas querem algo que possam usar em suas próprias vidas.

Eu sei que eu não sou perfeita e embora eu gostaria muito que esse fosse o caso, muitas vezes eu não acerto. Eu cometi muitos erros, decidi errado muitas vezes, fiquei parada quando deveria ter me movido e fui em frente quando não deveria ter feito nada. Eu tive dias maravilhosos e tive dias maus e tenebrosos. E compartilhando as minhas experiências com você, eu espero que você possa aprender algo, qualquer coisa por menor que seja, que você possa usar na sua vida.

É impossível falar sobre as coisas que aprendi sem falar das pessoas que me ensinaram, por isso, eu estarei falando sobre algumas das minhas amigas (elas não sabem hehehe).

Mas voltando ao começo, eu tenho medo de escrever. Até agora eu já escrevi 4 peças teatrais, um livro e vários posts no blog e até hoje eu sinto um frio na barriga toda vez que eu sei que tenho que escrever. Eu me sinto mal com isso? Já não deveria ter vencido esse medo? Sim e sim, mas isso não interessa. O que interessa é que eu escrevo independente de como me sinto. Eu venço o meu medo todas as vezes que sento na frente do meu computador e começo a digitar.

É assim quevocê vence o medo. Embora 90% de você te diga que você não pode, que não é capaz, você faz mesmo assim. Você não espera se sentir corajoso. Você se comporta corajosamente e em breve vai descobrir que não precisa sentir nada. Você só precisa crer.

Então fiquem ligados aqui no blog para a minha primeira oficial Revelação. Eu chamo esse episódio da minha vida de: “O Beijo da Revelação” O_o

Então até terça que vem ;)


* No “Beijo da Revelação” eu falo sobre uma amiga minha que sem saber, teve um papel importantíssimo no começo da minha mudança. E embora eu não possa revelar seu nome ainda, eu creio que alguns de vocês a conhecem. Aqui vai uma pista... ela é linda, tem cabelo longo preto, também tem um blog e estava em uma das fotos recentes no meu Instagram. Consegue adivinhar quem é?


9 de janeiro de 2015

Invencível

Essa imagem mostra a minha parte favorita no filme


Antes de dizer qualquer outra coisa, vamos fazer um acordo ok?

Vamos fingir que eu tenho escrito no meu blog todo esse tempo. Eu não vou mencionar que não escrevi uma palavra sequer aqui nos últimos 10 meses e você vai fingir que eu nunca parei de escrever :)

Não, não posso fazer isso kkk

Eu senti tanta falta de escrever aqui!! E senti tanta falta de ler seus comentários que estou com medo de acabar estragando essa resenha e escrevendo tudo errado.

Mas vou tentar ok?

Como alguns de vocês já devem ter visto no meu Facebook, semana passada eu fui ao cinema – àquele cinema legal onde a cadeira reclina e a pipoca é de graça (uhu!) – e eu assisti um filme que não foi muito divulgado mas que vale tanto a pena assistir! É um filme chamado Invencível.

Ele é sobre esse rapaz, Louis Zamperini, que quando criança, nunca acreditou que poderia ser algo na vida, até que seu irmão mais velho o encorajou a se juntar à equipe de atletismo da escola. Ele se deu uma chance e descobriu que manjava muito do negócio. Ele passou a ganhar todas as competições e embora ainda fosse muito jovem, conseguiu competir nas Olimpíadas.

Alguns anos depois, ele foi enviado para a guerra no Japão. E quando estava de partida, seu irmão disse algo – preste atenção nessa parte, pois é aqui que você começa a perceber que esse filme vai ser bom. Ele diz pra ele assim:

“Um momento de dor vale uma vida de glória.”

E aí seu trem parte para a guerra.

Em uma de suas missões no Japão, o avião em que estava, cai no mar – causando a morte de 8 de seus amigos. Somente ele e mais 2 sobrevivem. Um deles, assim que entra no barquinho salva-vidas, que seria a moradia deles pelos próximos 47 dias, começa a dizer, “Nós vamos morrer! Nós vamos todos morrer!!” Adivinha o que aconteceu com ele?

Louis e seu amigo sobreviveram 47 dias no mar, comendo peixe cru e bebendo água da chuva, mas um dia houve uma grande tempestade e vendo que a morte era provavelmente inevitável, ele faz uma oração e pede a Deus para tirá-lo dali e que se o tirasse, ele O serviria para sempre e faria o que Ele quisesse. Nesse momento você sabe que esse filme vai ser MUITO bom.

A tempestade passou e eles ainda estavam perdidos em alto-mar, sem nenhum sinal de resgate. Quando todas as esperanças pareciam perdidas, um navio vem e os resgata. Mas pensa numa coisa dessas... o navio era dos Japoneses, os inimigos que eles estavam lutando na guerra!

Ele e seu amigo são levados para um campo de prisioneiros de guerra e o que acontece dali pra frente é algo além do que eu posso descrever aqui. Você tem que assistir. Tudo o que eu posso dizer é que eu nunca me esquecerei das mensagens passadas nesse filme.

Se eu tivesse que resumir todas as mensagens em uma palavra, ela seria: Resistência.

As situações que Louis passou e a sua reação à elas são simplesmente.... Você vê que há um Poder Maior com ele. Você vê que Deus está com ele em todas elas, porque senão ele não poderia e não teria sobrevivido.

Esse filme nos ensina a importância de não deixar com que as ações das pessoas nos mudem; ou com que as pauladas que a vida nos dá, nos derrubem. Ele mostra o poder de não pagar com a mesma moeda mas segurar firme no que você sabe que é certo e permanecer firme nessa fé. Sim, esse filme é sobre fé e sobre crer até o fim.

Olha só, se esse fosse um filme normal, escrito por um escritor talentoso, já seria bom, mas a melhor coisa é que ele é uma história real. Uma história sobre resistência, resiliência, perdão, fé. É sobre uma a resposta de uma oração feita em um momento de desespero. É sobre como Deus nunca abandona aqueles que crêem e confiam Nele, ainda que por muito tempo pareça que Ele o tenha feito.

Eu não posso falar mais nada, exceto que eu amei esse filme e que se você não tinha planos de assistir Invencível, você realmente deveria.

Porém eu deixarei com você essas frases muito legais do filme, só pra dar um gostinho. Quando o Zamperini disse que queria matar seus inimigos, que ele nem se importava se morresse ao fazer isso; ele só queria matá-los, um companheiro prisioneiro de guerra diz assim pra ele:

“Não é assim que os vencemos. Nós os vencemos chegando vivos ao final da guerra. Essa é a nossa vingança.”


Quer dizer... simplesmente demais!

11 de outubro de 2013

Qual é o seu maior medo?



Essa é uma pergunta que o Carter do filme Treino Para a Vida vivia perguntando aos jogadores do seu time de basquete. A pergunta sempre vinha do nada.

Ninguém entendia porque ele ficava perguntando isso e a verdade é que ninguém sabia a resposta ou queria pensar sobre isso. Até que alguém lhe deu uma resposta bem inesperada...

Eu assisti esse filme oito anos atrás mas nunca me esqueci da resposta. Eu lembro que por dias eu fiquei pensando sobre isso. E depois de ler o post da Cristiane Cardoso "Ela é a luz" eu me lembrei do que tinha escutado e decidi dividir com vocês.

Essa é a resposta mostrada no filme:

"O nosso maior medo não é de sermos inadequados.O nosso maior medo é sermos poderosos além do que imaginamos.É a nossa luz e não a nossa escuridão que mais nos assusta.Nós nos perguntamos, quem sou eu para ser brilhante, linda(o), talentosa(o) e fabulosa(o)?Na verdade, quem é você pra não ser todas essas coisas? Você é uma(o) filha(o) de Deus. Ser insignificante não ajuda em nada o mundo.Não há nada de especial em se diminuir para que as outras pessoas não se sintam inseguras ao seu redor.Todos fomos feitos para brilhar,  assim como crianças. Nascemos para manifestar a glória de Deus que está dentro de nós.Isso não é só pra alguns, mas pra todos.E enquanto deixamos a nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às pessoas permissão para fazer o mesmo.E ao sermos libertos do nosso próprio medo, a nossa presença automaticamente liberta os outros.”

O que você acha que isso significa?

O que poderia significar pra você?


Compartilhe a sua opinião conosco nos comentários abaixo. Eu estarei compartilhando a minha nessa próxima segunda-feira :)